Sem avanço nas tratativas, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado – Fonacate - prevê uma paralisação de um dia no dia 18 de janeiro. Se mesmo assim o governo não ceder, a paralisação deverá ser de dois dias entre 25 e 26 de janeiro.
Essas etapas são necessárias para que se possa aprovar uma greve geral a partir de fevereiro, segundo o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.
"Somos obrigados a cumprir uma série de formalidades antes da deflagração da greve", explicou Marques. Para a paralisação e para a greve são necessárias aprovações em assembleias de sindicatos.
Em nota, o Fórum ressaltou que a maioria dos servidores públicos federais está com o salário defasado em 27,2%, pois não há reajuste desde 2017.
Confira o comunicado enviado à imprensa sobre a organização da campanha salarial dos servidores públicos 👇🏻
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O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado – FONACATE, composto por 37 entidades associativas e sindicais, que representam cerca de 200 mil servidores públicos, diante da ausência de política remuneratória do governo federal, no momento em que a maioria dos servidores federais está com remuneração congelada desde 2017, acumulando, desde então, perdas inflacionárias medidas pelo IPCA de 27,2%, perdas essas que chegarão a 26,3% (IPCA acumulado + projeção Focus/Banco Central), somente no governo Bolsonaro (2019-2022), o único a não conceder reajuste geral ao funcionalismo federal nos últimos 20 anos, aprova o seguinte calendário de mobilização:
1) as duas primeiras semanas de janeiro, para cumprir as formalidades visando à deflagração de paralisação ou greve: levar demandas aos órgãos competentes, demonstrar que foram frustradas as tentativas de negociação, publicar convocações de assembleia no Diário Oficial da União, realizar assembleias de cada categoria (10 a 14 de janeiro);
2) neste período, promover entregas de cargos em comissão, nos órgãos de atuação, e manifestações diversas do funcionalismo;
3) 18 de janeiro – realização de um Dia Nacional de Mobilização;
4) 25 e 26 de janeiro – realização de dois Dias Nacionais de Mobilização;
5) primeira semana de fevereiro – realizar novas assembleias gerais para deliberar sobre greve geral.
Brasília, 29 de dezembro de 2021.
FONACATE
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